Eleição da capital e o “cota zero”: caminhos em comum

Coincidência ou não, os caminhos de alguns deputados e as movimentações dos pré-candidatos a Prefeitura de Cuiabá, estão se cruzando. Quanto mais a desmistificação das intenções dos grupos políticos esboça os caminhos, motivos para embates vão sendo potencializado, fato é que alguns ausentes ou até mesmo aqueles que votaram a favor do projeto “Cota Zero”, agora se posicionando contra.

A segunda votação promete, seja pela volta do deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, como também, pelos votos daqueles colegas de parlamento, que ainda não se sabe quais são os reais motivos, causas, circunstâncias ou razão, que decidiram mudar de opinião.

“Isso se tiver a segunda votação, já que o modo “goela abaixo”, está sendo repudiado”.

O projeto “Cota Zero”, como foi apresentado impacta diretamente no cotidiano de muitas famílias, uma população nativamente ribeirinha, que tem como modo se subsistência, pescar e comercializar o pescado.

Hoje, é correto afirmar que o Rio Cuiabá, por exemplo, não é mais o mesmo. Basta ouvir um ribeirinho, eles afirmam que desde a construção da Usina do Manso, o impacto no ecossistema é grande, somados a poluição que cresceu juntamente com a população na Baixada Cuiabana, potencializado pela omissão ou descaso, daqueles que deveriam preservar, fiscalizar, evitar de jogar esgoto in natura no rio.

“Apoiadores de Botelho podem causar reviravolta na questão Cota Zero”.

Para os ribeirinhos, um conjunto de fatores vem prejudicando a natureza há muito tempo, desta forma, não é justo apenas os pescadores pagarem a fatura sozinhos.

A relevância deste projeto é grande, vai muito além de preservação dos peixes, o impacto atinge milhares de famílias. Segundo informações de especialistas, que passaram para o “Aracuã do Pantanal”, antes de simplesmente proibir a pesca, tem que apresentar condições, gerando emprego e renda para os profissionais.

Gerando tanto transtorno, nada melhor que um “Super-herói”, o “salvador dos fracos e oprimidos”, para resolver a questão. Algo de errado não está certo, ou será apenas uma coincidência, Botelho volta na semana de resolver a questão.

De acordo com o “Aracuã do Pantanal”, se não for amor ao povo, é uma linha de marketing político. Viva Cuiabá.

Fotos: Montagem Pantaneiro
Cota ZeroEduardo BotelhoMauro Mendes